Em época de férias muitos tutores não gostam de deixar seus bichinhos em casa ou em hotéis, por isso, mesmo que a viagem seja de avião, eles preferem levá-los consigo. Mas nesses casos existem diversas normas e regras a serem seguidas para poder levar seu gato ou cachorro no voo. É importante estar atento, essas normas mudam de acordo com o tipo de viagem, se é nacional ou internacional, e de país para país.
Pelo fato de os animais terem mais facilidade em transmitir doenças ou parasitas, que podem afetar até mesmo os humanos, seguir essas normas são imprescindíveis para viagens de avião com o pet.
Viagens Nacionais
- Atestado sanitário emitido pelo veterinário, o qual garante que o pet está em boa saúde;
- Carteira de vacinação antirrábica atualizada;
- Verificar com a companhia aérea escolhida sobre as exigências do tamanho e material da caixa de transporte;
Viagens Internacionais
Países do Mercosul
- Passaporte para Cães e Gatos, o qual é emitido pela Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e legalizado pelo auditor fiscal federal agropecuário médico-veterinário. Precisar ter todos os dados do animal, principalmente das vacinas aplicadas;
- Microchip de identificação;
Países da União Europeia
- Microchip de identificação;
- Vacina contra a raiva. Após a vacinação o tutor deverá levar o pet para realização de um exame de sorologia, o qual precisa ser enviado ao único laboratório credenciado a fazer esse tipo de exame no Brasil. Depois de 90 dias da realização do exame, o dono do pet deverá levá-lo a um dos postos do Vigiagro com o resultado do exame em mãos, atestado sanitário e carteira de vacinação para solicitar a emissão do CVI (Certificado Veterinário Internacional);
Japão
- Exame de sorologia para emissão de CVI;
- Comunicar as autoridades sanitárias locais com 40 dias de antecedência da viagem;
Estados Unidos e Canadá
- Atestado Sanitário;
- Comprovante de vacinação antirrábica para emissão do CVI;
ATENÇÃO! Todo esse processo para os países da União Europeia pode levar até 120 dias e para o Japão 180, por isso é importante que o tutor se antecipe para não perder a viagem.
>> Veja também: Entenda a diferença das vacinas V8 e V10
Voltando para casa
Para que o pet possa voltar ao Brasil sem problemas, é necessário que o país de procedência emita um CVI, atestando a vacinação contra a raiva e o tratamento contra parasitas.
Referência: Revista Negócios Pet, ed. 157, pág. 14.