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Escolhendo o tosador ideal para o seu pet

Ultimamente a procura por pet shops tem aumentado muito, virou quase que uma necessidade e muitas pessoas levam seu cão até uma ou duas vezes na semana para o banho. Afinal, é muito mais fácil fazer a contratação desse serviço com quem realmente entende ao invés de dar banho no pet em casa. Graças a essa demanda os estabelecimentos especializados estão ficando cada vez mais modernos e chegam a ser grandes centros de estética animal.

Com tantas novidades é preciso saber escolher qual o melhor banho e tosa para o seu pet, afinal, você já deve ter ouvido várias histórias tristes que ocorreram em pet shops, certo? Sobre tosas malfeitas, cães machucados, pets que são entregues ao dono errado e, infelizmente, até falecimentos.

Para o seu pet receber um tratamento de rei e com segurança é necessário avaliar muito bem o local e o profissional. Segundo Vanderlei Lopes, groomer e proprietário do Diny Pet, e Marcelo Mehret, groomer e proprietário da Groom Stylist, que concederam entrevista a revista Cães e Cia, o tosador precisa se manter sempre atualizado, para aprender as novas técnicas que vão surgindo e melhorar seu trabalho, ter conhecimento sobre as raças e suas pelagens específicas. Além de ter muita paciência e preocupação com o bem estar animal. Por isso, trazemos abaixo algumas questões que merecem atenção na hora de escolher o pet shop ideal para o seu pet.

  • Observando o comportamento do pet: Após retornar do pet shop, preste atenção em como o cãozinho está agindo. Geralmente, eles ficam felizes quando os donos vão buscá-los, então se ele estiver muito quietinho e acanhado é um sinal de alerta. Confira também todo o corpinho dele e veja se não há nenhum machucado.
  • Atendimento: Ao levar o animalzinho ao pet shop é ideal ter uma conversa com o tosador sobre suas preferências e a limitações do pet, caso tenha alguma alergia ou cuidado especial. Assim, sendo de responsabilidade do profissional orientar da melhor forma o tutor sobre o que pode e será feito no pet, oferecendo apenas o que for necessário, sem visar somente o retorno financeiro.
  • Cuidados e tratamento do animal: Fique atento na forma como o tosador trata o seu pet, ele deve manuseá-lo com carinho e cuidado. O estabelecimento também é responsável pela segurança do animal. Muitas pessoas pensam que deixar os pets na gaiola é ruim, pelo contrário, ele estará mais seguro, pois se deixado na mesa sem supervisão ele pode cair ou se sufocar, caso esteja preso. Por isso, é necessário que os profissionais do pet shop estejam sempre de olho, para evitar acidentes.
  • Profissionalização: Hoje já existem vários cursos e especializações para a profissão de groomer, até mesmo capacitação com certificado internacional e cursos de primeiro socorros. Verifique se o profissional que atende o seu pet tem a qualificação necessária.
  • Organização e limpeza do ambiente: O local utilizado para banho e tosa do animal deve ser limpo e organizado, assim evitando a transmissão de doenças. Que tal visitar as dependências do pet shop? Checar os equipamentos e a higiene do ambiente é importante para verificar se o pet terá o suporte e a segurança necessários durante o banho.
  • Responsável técnico: Todo estabelecimento dedicado a banho e tosa de animais precisa de um veterinário responsável. Ele tem a responsabilidade de orientar a equipe para prevenir acidentes e, caso algo aconteça, precisa estar disponível para socorrer o animalzinho.
  • Banho aberto: Uma das novidades nos pet shops é a possibilidade de ver todo o processo do banho do pet, o que transmite mais confiança ao tutor. Mas, isso só funciona se o animal for mais calminho, caso ele seja muito agitado pode atrapalhar, pois ele ficará a todo momento querendo encontrar o seu dono. Em casos de cães bravos é necessário um local mais isolado e, em alguns casos, a presença de um veterinário.

Todo cuidado com os nossos amados pets é pouco, por isso temos que ficar atentos aos profissionais e estabelecimentos que irão atendê-los. Prevenir é o melhor sempre!

Referência: Revista Cães e Cia, ed. 456, pág. 26.

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