Muitos pets são abandonados por seus tutores após sofrer algum acidente e ficarem paraplégicos. Outros já estão em abrigos por nascerem diferentes. Ter um cão ou gato com deficiência é ter amor, atenção e carinho em dobro: tanto para pet quanto para o tutor. Acontece que por medo ou por não saber como tratá-los, muitos pets não tem um lar. É por isso que hoje iremos falar sobre cuidados com esses bichinhos pra lá de especiais. Vamos lá?
Como adaptar sua casa
Sim! Cada deficiência tem suas limitações e o lar precisa se adequar para recebê-lo. Não são mudanças absurdas e que modifique a rotina da casa, mas são necessárias para que não haja desconforto e agravamento de sua condição.
Peso: o pet não pode engordar para que não prejudique as articulações com o aumento da massa muscular.
Espaço: para que seu pet possa se locomover, o adequado é ter corredores largos. Já relativo às escadas e degraus, tente deixar tudo que ele precisa próximo, pois assim não terá riscos de queda e apenas deixe o pet em cima da cama se o tutor estiver junto.
Piso: a melhor escolha é forrar o local em que o pet costuma ficar com EVA, pois assim não terá atrito nenhum.
Como funciona a fisioterapia
Um pet deficiente terá que fazer fisioterapia. Os motivos são para o músculo não atrofiar, não ter doença de pele por não se movimentar ou ter um agravamento do problema em si.
Assim, são utilizadas bolas, esteiras aquáticas, campo magnético, laserterapia, eletroterapia e muitos exercícios focados na área afetada. Cada pet tem seu tempo de fisioterapia, mas geralmente a periodicidade pode aumentar caso haja melhora significativamente grande para uma recuperação total.
E o que eu posso fazer em casa?
Cuidar para que não adquira nenhuma doença de pele, massagear a barriga para que o intestino volte regularmente, improvisar uma rampa caso o pet precise passar de um ambiente para o outro e amar incondicionalmente.
Referência: Revista Cães e Cia, ed. 453, pág. 20 à 25.
