De origem britânica, os bulldogs eram cães de porte grande entre os séculos 17 e 18. Tinham habilidades para imobilizar touros e lutavam com animais de grande porte como ursos. Eram cães criados para combate. Porém, em 1835, a lei chamada “Cruelty to Animals Act” foi aprovada, fazendo com que brigas entre animais fossem proibidas. A raça ficou na lista negra, quase os levando à extinção.
Passado alguns anos, por meio de cruzamentos planejados entre raças, transformaram o cão briguento em um animal dócil e de companhia. Assim, foi criado o Bulldog Inglês. Já o americano foi criado a partir do tráfico de bulldogs para a América, ajudando com a pastagem de gados e na proteção de propriedades.
No ranking de raças, o Bulldog Inglês é o oitavo mais criado do Brasil, enquanto Bulldog Americano ocupa a 54ª posição. Como foram criados pensados em desempenho e não aspectos físicos, tinham variações de porte bem diferentes, o que repercute até hoje. Saiba as diferenças e semelhanças entre os dois:
Bulldog Inglês ganha em
- É mais grudento, pede mais carinho e atenção;
- Tem maior sociabilidade;
- Menor necessidade de roer móveis quando filhote;
- Menor consumo de comida.
Bulldog Americano ganha em
- Ter mais energia;
- Companhia animada, com disposição e demora para se cansar;
- Menos problemas respiratórios por ter o focinho de comprimento médio;
- Probabilidade de pegar menos doenças.
Empate em
- Não latem! Mas podem roncar, bufar e rosnar para o que não se sentem confortáveis;
- São teimosos. Gostam de estar no comando, sendo uma raça difícil de adestrar;
- Pelagem simples de manter. Tem pouca queda de pelo e o banho pode ser administrado mensalmente.
O cruzamento dessas raças não é indicado para quem é criador. Mas para a procriação do Olde English Bulldogge (mistura de Pitbull, Bulldog americano e inglês) é permitida.
Referência: Revista Cães & Cia, ed. 442, pág. 20 à 25.