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5 raças de cães que não latem muito

Quem tem um cãozinho sabe que latir é uma das maneiras que ele tem de se comunicar. Porém, há doguinhos que parecem sempre ter muito a dizer! Apesar de ser um comportamento completamente natural, os latidos excessivos podem ser um problema para um tutor mais sensível ao barulho ou que mora em apartamento, por exemplo. Assim, a busca por raças de cães que tendem a não latir muito vem aumentando entre as famílias brasileiras. 

Tá, mas por que os cachorros latem? 

Aprender a se comunicar através da imitação não é exclusividade dos humanos. Assim como nós, os cachorros também aprenderam a conviver com o homem imitando e reagindo às ações dos seus tutores. Pelo menos é o que acredita o antropólogo americano, Brian Hare. Segundo ele, haveria três grandes categorias de tipos de latidos: alerta, chamar atenção e brincar, a partir das quais os cães teriam desenvolvido nuances nesses latidos – com mudanças na duração, volume e frequência – para terem uma comunicação ainda mais eficaz com os seres humanos. 

Segundo o zootecnista brasileiro, Alexandre Rossi, o cão precisa de estímulos constantes para desenvolver plenamente a sua habilidade de se comunicar. Ou seja, ele precisa testar seus latidos em situações diferentes e avaliar o feedback que recebeu do seu interlocutor a fim de criar um repertório sólido para a sua comunicação canina. 

No caso de cães que não recebem muitos estímulos para latirem – porque vivem em apartamentos, por exemplo – a comunicação se desenvolverá melhor através de respostas corporais e gestos. Assim, o doguinho tentará conversar com o tutor de maneiras não vocais. Se ele quiser brincar, por exemplo, ao invés de latir, o cão irá olhar repetidamente para o seu brinquedo.

Existem cachorros que não latem NUNCA? 

Não. A não ser que o seu doguinho apresente alguma condição física que o impeça de latir, é natural que todos os cães busquem a comunicação através de latidos. Porém, observou-se ao longo dos anos que algumas raças tendem a se acostumar melhor com uma vida com menos latidos do que outras. 

Vale lembrar que, ainda assim, há outros fatores que influenciam na tendência de se comunicar vocalmente, como a idade e o sexo do animal. Pesquisas atuais apontam que há uma complexidade maior no comportamento dos doguinhos do que somente a raça, ou seja, nem todos os traços de personalidade dos cães “vêm de fábrica”.

Conheça as raças que tendem a latir menos

Então, vamos lá! Conheça algumas raças de cães que são tipicamente conhecidas por não terem muito a dizer… Pelo menos não através de latidos. 

Basenji

Cão com DNA de caça, você raramente escutará um latido vindo dele. Com muita energia, alegre e inteligentes, os Basenjis são cães acostumados com uma dinâmica mais silenciosa, possivelmente pela sua ancestralidade de caçadores.

Buldogue Francês

Queridinho de muitas famílias, além de ser uma ótima companhia, é uma raça silenciosa que late apenas em situações extraordinárias. Por serem pequenos e não demandarem muito espaço, são uma ótima opção para tutores que vivem em apartamentos. 

Cavalier King Charles Spaniel

O elegantíssimo e dono de uma história real, Cavalier King Charles Spaniel, também possui comportamentos dignos da realeza, sendo um cão comedido em suas palavras. Além disso, é uma companhia muito fácil e tranquila, sendo perfeito para famílias que vivem em espaços menores.

Bernese ou Boiadeiro de Berna

Os boiadeiros de berna são cães cheios de energia, como toda a sua família de cães de pastoreio. Apesar disso, a raça tende a ser uma companhia leal e muito silenciosa, expressando suas vontades e necessidades ao tutor através de outras dinâmicas. Por ser um cão energético de porte grande, ele pode não se adaptar a apartamentos. 

Pug

Apesar da aparência e jeitinho mais espuleta, os pugs são cães que não são muito vocais. Possivelmente pela braquicefalia (síndrome de cães com focinho achatado), eles buscam a atenção do seu dono através de outros recursos. Ainda assim, são excelentes companhias para famílias, por serem cães muito sociáveis e carinhosos. 

Assim, no momento de escolher o doguinho perfeito para você, considere todos os aspectos e traços de personalidade que se encaixam com a sua rotina e limitações. Porém, esteja ciente de que cada cão tem o seu jeitinho único e cabe ao tutor oferecer a eles o melhor cuidado e treinamento para que ele viva uma vida feliz no ambiente em que está inserido. 

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